A volta de Chocante...Um Choque de Amor!
A nostalgia do final dos anos 80 está de volta ou melhor está tentando!!! Chocante! Uma comédia para reviver momentos e embarcar na canção mais tocada na época Choque de Amor. Confira a louca história de cinco garotos sonhadores e o reencontro no futuro.
Vinte anos depois do sucesso meteórico do grupo Chocante com o hit Choque de Amor, Téo (Bruno Mazzeo), Tim (Lucio Mauro Filho), Tony (Bruno Garcia) e Clay (Marcus Majella) se reencontram. Entre as lembranças de um passado de sucesso e o presente sem nada a perder surge a ideia de fazer um novo show, para a felicidade da eterna líder do fã clube Quézia (Debora Lamm). Orientados pelo prestigiado empresário Lessa (Tony Ramos), os amigos retomam os ensaios com o novo integrante Rod (Pedro Neschling), vencedor de um decadente reality show. Ninguém pediu, mas eles voltaram! O resgate desse grupo trará situações divertidíssimas e uma nova fã: Dora (Klara Castanho). O engraçado é que esse reencontro, vai resgatar algumas feridas, mas a disposição do grupo em retornar vai superar toda questão. Vamos então aguardar o tal esperado show e matar a saudades ou não de Chocante!!!
Direção de Johnny Araujo e Gustavo Bonafé, o filme é hilário e para os mais saudosistas, digamos assim, a nostalgia bate. Claro que nem tudo são flores e o enredo mostra perfeitamente a vida nada glamurosa dos ex-integrantes, mais maduros e obviamente no esquecimento. Debora Lamm como Quézia é a única fã louca que abre as portas para o grupo retornar e o empresário Lessa, vivido por Tony Ramos, arranca risos. Sim, o filme lembra muito bem essa onda dos conjuntos como Menudo, Tremendo e Dominó que fizeram sucesso na época. O pior é que o Chocante fez sucesso com apenas uma música, então dá para entender que o retorno dessa banda não será nada fácil. É uma viagem no tempo. Figurino, letra, melodia, coreografia remetem a um passado divertido e ingênuo. Estrelado pelos personagens principais na primeira fase da trama, o vídeo traz o amor platônico dos jovens Téo (Matheus Corcione), Tim (Apollo Costa), Toni (Thauan el Pavuna), Clay (João Villa) e Tarcísio (Rafael Canedo) por sua musa, interpretada por Laís Pinho. Apesar das gargalhadas, fica um sentimento de frustração em cada personagem diante do passado e a tentativa de reviver talvez aquilo que não existe mais. Eu achei apenas que em um determinado momento, a história ficou um pouco fora de sintonia de uma hora para outra. Levando o telespectador a acreditar em uma certa situação que muda completamente. Na minha opinião ainda faltou uma direção que poderia deixar mais claro a intenção de cada um em voltar ao estrelato. Apesar do personagem de hilário de Marcus Majella, que não desce do salto, ainda assim faltou mais carisma dos outros.
Ficha Técnica:
Direção: Johnny Araujo e Gustavo Bonafé
Produção: Augusto Casé
Produtores Associados: Bruno Mazzeo, Mariana Muniz e Pri Jansen
Produção Executiva: Bia Caldas e Augusto Casé
Argumento: Pedro Henrique Neschling e Luciana Fregolente
Roteiro: Bruno Mazzeo, Luciana Fregolente, Pedro Henrique Neschling e Rosana Ferrão
Som: George Saldanha
Desenho de Som: Beto Ferraz
Mixagem: André Tadeu
Trilha Sonora: Plínio Profeta
Montagem: Pablo Ribeiro
Figurino: Letícia Barbieri
Direção de Arte: Joana Mureb
Direção de Fotografia: Toca Seabra, ABC
Produção: Casé FilmesDistribuição: Imagem Filmes
Coprodução: Globo Filmes, Orion Pictures e RioFilme
Apoio: Telecine
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